Episode 116

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24th Jan 2025

CENÁRIOS PARA 2040: O BRASIL EM TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

A sustentabilidade e a descarbonização das matrizes energéticas são prioridades globais, e o Brasil, com mais de 48% de sua matriz energética composta por fontes renováveis, enfrenta tanto desafios quanto oportunidades neste cenário. Neste conteúdo, PAULA PIMENTEL, autora da tese de doutorado "Cenários para a Transição Energética no Brasil 2040", apresenta uma análise detalhada do panorama energético brasileiro e quatro propostas para o futuro do setor até 2040, considerando fatores cruciais como o custo das novas energias, políticas públicas e pressão para a sustentabilidade ambiental. A conversa abrange, também, a necessidade de conciliar a expansão das energias renováveis com a dependência econômica dos combustíveis fósseis, além de discutir inovações tecnológicas que podem desempenhar um papel fundamental nesse processo. Confira e saiba mais em nosso website!

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Transcript
Washington Clark dos Santos:

Honoráveis Ouvintes! Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Hextramuros! Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião!

Em um cenário global onde a sustentabilidade e a descarbonização das matrizes energéticas se tornaram prioridade, o Brasil ocupa um lugar de destaque e de grandes desafios.

Com mais de 48% da sua matriz energética composta por fontes renováveis como energia hidrelétrica, eólica e solar, o país ainda figura entre os maiores produtores mundiais de petróleo, especialmente com o potencial dos campos do pré-sal.

Nossa convidada, Paula Pimentel, colega de jornada recente na Hex 360, é autora de uma tese de doutorado, defendida na Universidade de Brasília, intitulada "Cenários para Transição Energética no Brasil dois mil e quarenta".

Com uma abordagem inovadora, ela analisou o panorama energético brasileiro e construiu quatro cenários para o horizonte de dois mil e quarenta, levando em conta fatores como custo das novas energias, políticas públicas, regulações e pressões por sustentabilidade ambiental.

Neste episódio, exploraremos os principais pontos da pesquisa e como esses cenários podem moldar o futuro energético do Brasil, enfocando os desafios de conciliar a expansão das energias renováveis com a dependência econômica de combustíveis fósseis, o impacto da transição na segurança ambiental e quais inovações tecnológicas podem desempenhar um papel-chave nesse processo.

Saudando-a com as boas-vindas, Paula, agradeço imensamente pela sua participação e, na satisfação desse reencontro, peço que nos conte como a sua jornada profissional a levou à publicação dessa obra:

Paula Pimentel:

Uma satisfação participar desse canal de comunicação, que é um espaço de conversas importantes para o desenvolvimento nacional, sabendo que é um dever de todos os brasileiros contribuir para o progresso dessa nação!

tica. Cenários para o Brasil:

Sabemos que o Brasil encontra-se numa posição relativamente vantajosa em relação a outros países no que se refere ao mix de energia, por sua matriz ter em torno de 50% de energias renováveis, uma contribuição muito relevante da fonte hídrica, mas, que os números da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia, a EPE, apontam para uma diminuição de novos projetos nos últimos anos, devido principalmente ao aumento dos custos desses projetos, dessas usinas hidrelétricas, os impactos ambientais associados, também, tivemos período de seca em algumas regiões do país, o que adicionou preocupações no que se refere ao custo e ao desempenho dessas usinas.

Nesse cenário, essas variáveis que foram levantadas analisam tendências e incertezas críticas para o futuro e, daí, foi possível identificar forças motrizes da transição no país e aqueles fatores-chave para que o governo, o setor privado e as partes interessadas possam acompanhar até dois mil e quarenta e que possam elaborar seus planejamentos e tomar as melhores decisões sobre investimentos, pesquisa e desenvolvimento, escolha de vias tecnológicas, capacitação, geração de empregos verdes, etc. Então, toda uma engrenagem é movida dependendo da velocidade que a transição adquire no país.

Dessa feita, então, a pesquisa chegou a quatro cenários, que são histórias contadas em dois mil e quarenta sobre as hipóteses plausíveis sobre a velocidade da transição energética, podendo ser ela acelerada, gradual, mantidas as condições atuais ou uma transição lenta no Brasil.

Sobre esses cenários especificamente, o cenário de transição acelerada foi denominado "Criando a Ventania", porque nesse cenário considera-se a capacidade do país de promover o processo de inovação em alta velocidade e substituir algumas tecnologias existentes em energia baseadas em combustíveis fósseis. E, nesse cenário, o Brasil encontra-se em um contexto de alta inovação tecnológica e autodesenvolvimento econômico.

Num segundo cenário, que foi denominado "Aproveitando o Vento", a transição passa a ser dependente das inovações tecnológicas e investimentos de outros países. O Brasil aproveita o vento de outros países, então, fica dependente de financiamento climático, aquele que está previsto no Acordo de Paris. E aí, em um ambiente de baixo desenvolvimento econômico, o país passa a ser um agente passivo, fornecendo insumos para o setor de energia e, aí, isso define uma transição gradual. Esses insumos seriam minerais estratégicos, por exemplo. Nós teríamos, então, nesse contexto, uma transição gradual no país.

Já num contexto "business as usual", em que são mantidas as condições atuais, o cenário seguinte foi denominado "Parando na Ventania": o Brasil vai estacionando diante das tendências globais e esse cenário descreve poucas influências capazes de promover mudanças significativas na matriz energética e o Brasil estaciona em um ambiente de baixo desenvolvimento econômico e de baixa inovação tecnológica.

E por fim, no último cenário, "Caminhando contra o Vento", aquela transição lenta, apesar de ter um alto desenvolvimento econômico impulsionado pela exploração massiva de "commodities", o país prioriza aproveitar ao máximo suas reservas de combustíveis fósseis e direcionar os investimentos para outros setores, sem considerar as inovações tecnológicas para o setor de energia. É um cenário que descreve um contexto em que a transição se desenvolve em uma trajetória lenta, com fatores que não favorecem a inovação da matriz energética.

Washington Clark dos Santos:

O que é a transição energética e o que os cenários podem agregar para o planejamento estratégico, tanto dos governos como do setor privado?

Paula Pimentel:

Transições são inovações na matriz energética. A transição em curso iniciou-se em dois mil e oito, quando o petróleo alcançou os seus maiores preços no mercado global e a terceira transição, iniciada em alguns países, tem por objetivo principal descarbonizar seu mix de energia. A primeira transição foi iniciada durante o século XVIII, com a substituição da lenha por carvão como fonte primária de energia. No entanto, fatores como a escassez dessa matéria-prima e o baixo preço do carvão foram decisivos para que esse insumo, o carvão, ganhasse escala no contexto fabril com a disseminação dos motores a vapor. Então, a primeira Revolução Industrial foi impulsionada por essa nova forma de produção e pela motorização que foi viabilizada pelo carvão!

Uma segunda transição sucedeu à era do carvão com as inovações que tinham no petróleo o seu principal insumo. Temos, então, o advento dos motores à combustão e, consequentemente, a Segunda Revolução Industrial com a ampliação massiva das máquinas e dos veículos automotores.

Durante o século XX, se desenrola a Terceira Revolução Industrial, com intensa automatização dos processos, o surgimento da internet e o aumento do consumo e demanda por óleo, gás e energia elétrica.

E, por fim, chegamos ao século XXI, em um contexto de emergência climática, crises provocadas pela disputa por petróleo, alta do preço do barril, falhas em oferta e também a dependência de alguns países como fatores que propiciam discussões a respeito da diversificação da matriz pela via das energias renováveis. Mas, ainda, estamos num cenário de alta dependência de óleo e gás! 80% da matriz energética global é sustentada por combustíveis fósseis!

Então, o planejamento estratégico é um instrumento fundamental para que governos, empresários, partes interessadas tracem suas estratégias de como se posicionar a respeito de investimentos, de governança e como administrar melhor os seus ativos. Os cenários já são usualmente utilizados pelo setor de energia para projetar a oferta e demanda, por exemplo.

Criar cenários, também, foi o caminho escolhido no nosso estudo para analisar as hipóteses plausíveis para a transição no Brasil, no horizonte de tempo até dois mil e quarenta. Como mencionei na questão anterior, dentre os quatro cenários elaborados, os especialistas apontaram para uma transição gradual no país. Uma transição gradual ocorre em um contexto de baixo desenvolvimento econômico e alta inovação tecnológica em dois mil e quarenta.

Uma transição gradual envolve preço médio do barril de petróleo por volta de 80 dólares, temos avanços medianos na regulamentação e nas políticas públicas de incentivo à regulamentação, manutenção das pressões por sustentabilidade ambiental e importante redução dos custos das energias renováveis, como solar, eólica e biocombustíveis, principalmente, em relação ao ano de dois mil e vinte e dois!

Nesse cenário de transição gradual, os ganhos de oportunidade também são graduais. Se outros países implementarem mudanças mais rápidas, o Brasil continua como fornecedor de minerais críticos, mas, permanece altamente dependente de importação de suprimentos e de tecnologia! A transição gradual precisa ser ajustada ao compromisso de emissões líquidas zero em dois mil e cinquenta, com a regulamentação e políticas públicas que de fato contribuam para essa meta. Os cenários, então, indicam que, se o país tiver um discreto desenvolvimento econômico e alta inovação tecnológica, sendo essa inovação provavelmente por meio de financiamento climático e as outras variáveis se aproximando desse comportamento descrito, os especialistas acreditam que teremos uma transição gradual no país, ou seja: nem acelerada nem lenta no país até dois mil e quarenta.

Washington Clark dos Santos:

Muitos "stakeholders" do setor de energia costumam dizer que o Brasil já fez sua transição energética. No entanto, você fala de uma transição em curso no Brasil! O que a pesquisa aponta sobre isso?

Paula Pimentel:

Muitos políticos adotam o discurso de que o Brasil já fez sua transição quando adicionou energia hídrica e biocombustíveis à sua matriz, principalmente desde a década de mil novecentos e setenta e, tendo atualmente uma matriz energética em torno de 50% de renovável, tudo indica que o país já teria feito essa transição. Entretanto, a terceira transição energética não está limitada somente ao incremento em renováveis! A terceira transição em curso no mundo está diretamente relacionada à Quarta Revolução Industrial e todos os processos relacionados à quarta revolução. E a transição em curso é impulsionada pela eletrificação, por redes inteligentes de energia, eficiência energética, geração descentralizada, necessidade de reduzir o custo da energia ao consumidor final, garantir o acesso a 100% da população, por exemplo. Então, conclui-se que ainda há muito o que se fazer no país em relação à transição! A gente está falando de inovações, não somente de ampliar a quantidade de energia! É, sim, manter a renovabilidade da matriz, mas, adicionar muita inovação ao sistema interligado nacional à matriz energética do Brasil!

Washington Clark dos Santos:

O Brasil possui uma matriz energética diversificada e contraditória. Como equilibrar a expansão de energias renováveis com a manutenção da exploração de combustíveis fósseis, sem comprometer as metas ambientais globais?

Paula Pimentel:

Ao passo que o país possui uma certa renovabilidade na matriz, em relação a muitos outros países, o país é dependente do consumo de petróleo, da exportação e também dos "royalties" recebidos referentes a essa "commodity". Então, a pesquisa é resultado da consulta para esses especialistas e, de fato, eles apontaram que para atender as metas com as quais o Brasil se comprometeu no Acordo de Paris, o país precisa principalmente reduzir o desmatamento e as queimadas, que são a nossa maior fonte geradora, digamos assim, de emissão de gases de efeito estufa, mas, também a emissão das indústrias e dos transportes vem em segundo e terceiro lugar em maior quantidade de emissões. Esses dois últimos setores parecem ser, em relação ao desmatamento, menos complexos de mitigar, porque parece que dá para ter mais controle em relação às indústrias e os transportes. Então, existe a própria orientação desses setores, a gente percebe em alguns movimentos, em relação à descarbonização! E, além disso, novas tecnologias como captura, armazenamento e uso do carbono são bastante promissoras e podem ter, sim, uma parcela de alguma contribuição no período da transição!

Então, observe que os quatro cenários elaborados na pesquisa indicam uma transição que pode ser acelerada, gradual, mantida as condições atuais ou lenta. O que define a velocidade da transição no país é o comportamento das variáveis, compostas por tendências e incertezas!

Então, é um conjunto de fatores que definirá como o país terá capacidade de atingir metas globais de descarbonização. De fato, então, atingir emissões líquidas zero em dois mil e cinquenta, como o Brasil se comprometeu durante a COP, ou dois mil e sessenta, por exemplo, exige muito esforço em descarbonização, o que inviabiliza a exploração do petróleo sem realizar uma mitigação ou uma compensação. Mas, essa é uma decisão que a sociedade brasileira deve tomar! Porque, veja; são questões políticas, estratégicas e táticas envolvidas em lidar com o desmatamento. Mas, manter a exploração de combustíveis fósseis depende do apetite do mercado! Então, realmente, é uma questão complexa para a sociedade brasileira, mas, eu começaria pela concentração de esforços em reduzir drasticamente o desmatamento! Essa seria a questão primordial que deveria estar na pauta do governo brasileiro, com a contribuição da sociedade e das empresas, das indústrias, nesse sentido!

Washington Clark dos Santos:

No contexto dos cenários traçados para dois mil e quarenta, quais inovações tecnológicas você acredita serem cruciais para acelerar a transição energética no Brasil e minimizar os impactos ambientais?

Paula Pimentel:

Podemos dizer que aquelas inovações para a descarbonização são cruciais, ampliando a renovabilidade da matriz brasileira. Mas não basta optar por uma ou outra inovação para acelerar a transição. Há quatro outras variáveis que precisam ser consideradas, que vão ser cruciais para qual cenário vai se definir. O custo de implantação e operação desses projetos de renováveis, ele tem que ser baixo e com rentabilidade para o investidor! O preço do petróleo deve estar alto para desincentivar o mercado e para que essas inovações ganhem competitividade! Regulamentações e políticas públicas e, bem como, pressão por sustentabilidade, tanto internacional como internacional, são fatores necessários para que essas inovações sejam de fato relevantes para garantir a redução e a mitigação de impactos ambientais!

Washington Clark dos Santos:

O hidrogênio verde é apontado como um grande potencial no Brasil. Quais são os principais entraves para o desenvolvimento dessa fonte de energia e como isso poderia transformar a segurança ambiental no país?

Paula Pimentel:

Em dois mil e vinte e quatro, um passo fundamental foi dado pelo governo brasileiro com a Lei quatorze, novecentos e quarenta e oito, de 2 de agosto de dois mil e vinte e quatro, que instituiu o marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono e hidrogênio verde, que é aquele que é mantido por energias renováveis. E essa lei também dispõe sobre a política nacional do hidrogênio de baixa emissão de carbono e institui incentivos para que a indústria de hidrogênio de baixa emissão de carbono tenha vantagens desde a sua criação. Também institui o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o REHIDRO e criou o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. O principal entrave, então, agora, é trabalhar para conseguir preços competitivos, principalmente, porque as plantas mais eficientes de hidrogênio verde, atualmente, elas são importadas, principalmente da Alemanha! Além dessa, outras questões; como criação de empregos verdes e pessoas capacitadas para trabalhar nessas plantas de hidrogênio e desenvolvimento econômico! Uma economia estagnada não abre espaço para inovações como o hidrogênio pretende ser no país!

Washington Clark dos Santos:

Considerando as pressões globais por descarbonização, como o Brasil pode aproveitar sua posição estratégica para liderar a transição energética sem comprometer sua competitividade econômica?

Paula Pimentel:

O Brasil pode usar as receitas do petróleo para capacitar mão de obra e para ampliar a renovabilidade da matriz enquanto atua fortemente na redução do desmatamento para reduzir também as suas emissões, consequentemente! Então, o Brasil poderia, sim, liderar uma transição, principalmente com biocombustíveis, transmitindo a sua expertise com álcool, biodiesel, a experiência dos créditos de descarbonização, aquelas siglas CBios, mas, parece que essa é uma política que nasceu e não saiu de dentro do Ministério de Minas e Energia!

Algumas tratativas no âmbito do Ministério de Relações Exteriores, algumas tratativas diplomáticas foram tentadas durante o governo Bolsonaro, mas que não deslancharam! E o hidrogênio verde terá um importante papel em ser uma energia limpa. Assim, o país passa a atrair investimentos de produção aqui no país. Ao invés de gastar energia nos países, o Brasil é um potencial receptor de investimentos para produzir, porque ele poderá ter acesso à energia limpa, considerando que é um país que administra uma abundância de fontes de energia!

Washington Clark dos Santos:

Quais políticas públicas você identifica como prioritárias para garantir que a transição energética no Brasil ocorra de forma sustentável e que promova a segurança ambiental?

Paula Pimentel:

Primeiramente, o Brasil precisa decidir qual caminho seguir! Possuir uma estrutura de planejamento e de governança para qualquer caminho que ele decida seguir. Porque, veja que o Brasil pode decidir não ser sustentável! Não ter uma política pública também é uma política!

E, no atual governo, o plano parece ser por descarbonização, porque percebemos uma forte inserção do tema na agenda governamental de quase todas as pastas da Esplanada dos Ministérios! Por exemplo, a arguição de descumprimento de preceito fundamental, a ADPF 743 do STF, indica que o Executivo necessita de um plano de prevenção e combate a incêndios no Pantanal, na Amazônia. Então, isso expõe uma lacuna que precisa ser resolvida! Então, a gente está vendo que o Brasil ainda não tem um aparato institucional eficiente para conter o desmatamento e também os incêndios! Fortalecimento dos programas de T&D e regulamentação que ofereça segurança jurídica ao investidor são boas políticas, são boas práticas para o país!

O importante marco, também, de dois mil e vinte e quatro é a lei que regula o mercado de carbono no país para incentivar a redução das emissões e a conservação dos estoques de carbono. A gente percebe que o Brasil pode ter outra guinada, por outras decisões menos sustentáveis, mas, o contexto atual é de que o país pretende se comprometer com a descarbonização.

Washington Clark dos Santos:

Chegando ao final de nossa conversa, Paula, repriso os meus agradecimentos pela sua generosidade em compartilhar conosco o teu conhecimento. Desejo muito sucesso na divulgação desse conteúdo e deixo este espaço para suas considerações finais. Até breve!

Paula Pimentel:

Obrigada, Dr. Clark. O livro está disponível para aquisição na Amazon, sob o título "Transição Energética. Cenários para o Brasil dois mil e quarenta". Dúvidas e comentários podem ser enviados para o e-mail pesq.transicaoenergetica@gmail.com!

Muito obrigada!

Washington Clark dos Santos:

Honoráveis Ouvintes! Este foi mais um episódio do Hextramuros! Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião! No conteúdo de hoje, conversei com Paula Pimentel, autora da pesquisa e tese de doutorado na Universidade de Brasília, intitulada "Cenários para a Transição Energética no Brasil dois mil e quarenta". Acesse nosso website e saiba mais sobre este conteúdo nos links de pesquisa! Inscreva-se e compartilhe nosso propósito!

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About the Podcast

Hextramuros Podcast
Vozes conectando propósitos, valores e soluções.
Ambiente para narrativas, diálogos e entrevistas com operadores, pensadores e gestores de instituições de segurança pública, no intuito de estabelecer e/ou ampliar a conexão com os fornecedores de soluções, produtos e serviços direcionados à área.
Trata-se, também, de espaço em que este subscritor, lastreado na vivência profissional e experiência amealhada nas jornadas no serviço público, busca conduzir (re)encontros, promover ideias e construir cenários para a aproximação entre a academia, a indústria e as forças de segurança.

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Washington Clark Santos

Produtor e Anfitrião.
Foi servidor público do estado de Minas Gerais entre 1984 e 1988, atuando como Soldado da Polícia Militar e Detetive da Polícia Civil.
Como Agente de Polícia Federal, foi lotado no Mato Grosso e em Minas Gerais, entre 1988 e 2005, ano em que tomou posse como Delegado de Polícia Federal, cargo no qual foi lotado em Mato Grosso - DELINST -, Distrito Federal - SEEC/ANP -, e MG.
Cedido ao Ministério da Justiça, foi Diretor da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS, de 2009 a 2011, Coordenador Geral de Inteligência Penitenciária, do Sistema Penitenciário Federal, de 2011 a 2013.
Atuou como Coordenador Geral de Tecnologia da Informação da PF, entre 2013 e 2015, ano em que retornou para a Superintendência Regional em Minas Gerais, se aposentando em fevereiro de 2016. No mesmo ano, iniciou jornada na Subsecretaria de Segurança Prisional, na SEAP/MG, onde permaneceu até janeiro de 2019, ano em que assumiu a Diretoria de Inteligência Penitenciária do DEPEN/MJSP. De novembro de 2020 a setembro de 2022, cumpriu missão na Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, no Ministério da Economia e, posteriormente, no Ministério do Trabalho e Previdência.
A partir de janeiro de 2023, atua na iniciativa privada, como consultor e assessor empresarial, nos segmentos de Inteligência, Segurança Pública e Tecnologia.