Episode 10

Episódio 007 - Autodefesa e sobrevivência policial - Parte I - APF HUMBERTO WENDLING



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Transcript

ANFITRIÃO:

Honoráveis Ouvintes!

Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Hextramuros Podcast!

Sou Washington Clark do Santos, seu anfitrião e, no episódio de hoje, os conduzirei em uma conversa com o Agente de Polícia Federal, HUMBERTO WENDLING, com o tema “Autodefesa e Sobrevivência Policial.”

De forma estratégica, este episódio será fracionado, sendo esta a primeira parte. Excepcionalmente, a segunda parte será publicada no dia 23 de setembro, com a participação do coronel ONIVAN ELIAS, da Polícia Militar da Paraíba, mantendo, eu, no entanto, a saudação a ambos na abertura a seguir. Que seja útil e proveitoso o conteúdo!

ANFITRIÃO:

iais, de primeira edição em:

Diante disto, agradecendo a ambos pela gentileza em aceitarem os convites, peço que se apresentem e contem um pouco das atividades que hoje realizam.

CONVIDADO:

Ingressei no Departamento em:

ANFITRIÃO

Humberto, penso que a casuística tenha sido sua maior fonte de inspiração para a elaboração da citada obra. Tu podes contar, resumidamente, como foi a experiência nessa elaboração do material? Foi este o teu primeiro livro sobre o tema?

CONVIDADO

De fato, o livro Autodefesa Contra o Crime a Violência foi o primeiro livro da série. Quando eu me formei professor de armamento e tiro pela Academia Nacional de Polícia, pela primeira vez, uma atividade, uma disciplina prática, apresentou um material didático com o qual os futuros instrutores poderiam estudar. Nesse livro, havia uma pequena parte, se eu não me engano, 2 ou 3 páginas, que falavam sobre a sobrevivência policial. Quando eu retornei para minha unidade, você se lembra bem lá na DRE, na nossa SR, eu vislumbrei desenvolver um treinamento de tiro para os nossos colegas daquela área que era eminentemente operacional. Daí começaram a chegar informes de colegas que tinham sido vitimados e que não conseguiram sequer utilizar a arma de fogo. E aqueles que tiveram a sorte de utilizar a arma de fogo também não foram bem-sucedidos. Então, nessa época, eu me fiz uma pergunta: porque policiais com treinamento formal, realizado pelas academias de polícia, com a experiência profissional de anos e anos em atividades operacionais na área policial e, portanto, a arma de fogo, que seria o símbolo máximo do potencial para o emprego da força letal, por que essas pessoas estavam sendo vitimadas? Então, eu percebi que, necessariamente, a questão do armamento e tiro era, de certa forma, secundária; que esses policiais estavam falhando muito antes da necessidade do emprego da arma. Então, surgiu a perspectiva de estudar sobre o tema, sobre essa questão da salvaguarda policial, para determinar ou trazer respostas que pudessem responder a essas 3 perguntas. Daí surgiu o livro Autodefesa Contra o Crime e a Violência, que tem como subtítulo: Um guia para civis e policiais.

ANFITRIÃO

Em que metida está correta a orientação de que, caso um criminoso te aponte uma arma, busque uma saída ou então uma arma maior?

CONVIDADO

Para responder a essa pergunta, primeiro, a vítima precisa estabelecer o seu padrão de sucesso. Preferencialmente, essa definição deve ser estabelecida antes que a pessoa seja, de fato, uma vítima potencial. E o que é padrão de sucesso? É a indicação de, até que ponto a pessoa está disposta a lutar em relação àquilo que está sendo tomado dela. Um exemplo, é o caso de um telefone celular: Se a vítima é alvo de um ladrão que tenta levar esse aparelho e, é só isso o que ela entende que está acontecendo naquele momento, ela pode determinar que o padrão de sucesso, sendo manter a sua integridade física, mantendo a sua vida, então, a entrega desse aparelho é um preço justo a ser pago em razão do padrão de sucesso. Alguém que entenda que numa situação de risco, a violência vai ser escalada, a ponto de ela perder a vida ou ser ferida com gravidade, ela estabelece então, que esse padrão de sucesso é inaceitável e ela vai fazer tudo que for necessário para evitar chegar nessa condição. Então, esse padrão de sucesso, obviamente, ele pode ser alterado ao longo de um crime que esteja ocorrendo com a pessoa. Mais o exemplo: o indivíduo está dirigindo...ele para no semáforo e então ele abordado e entende que a entrega do carro é mais importante para a salvaguarda dele, em relação à possibilidade dele ser morto por resistir na entrega desse veículo. Então, ele faz isso. Só que, ao invés do ladrão, deixá-lo seguir e só levar o carro, o ladrão então decide que ele vai ser levado para um local mais distante, onde ele vai perder o controle da situação. Na ideia da vítima, ela pode entender que a partir dali, estando perdendo o controle da situação e estando nas mãos dos criminosos, indo para um local desconhecido, onde ele pode ser torturado e morto, ele entende que a entrega desse veículo não é mais satisfatória. Então, nesse momento, ele pode estabelecer um novo padrão, que seria uma luta contra esse ladrão ou, mesmo se ele estivesse dirigindo, bater o carro para evitar chegar num local predeterminado pelo criminoso. O que eu quero dizer é, que esse padrão de sucesso, ele pode mudar à medida que a percepção da vítima muda em relação àquilo que observa da ocorrência. Então, o fato é que ou ter uma arma maior ou fugir, no primeiro caso, ou no segundo, na verdade, que é fugir, a gente pode entender que é a capacidade de evitar a situação perigosa. Então, você pode evitar escalar essa violência obedecendo estrategicamente, buscando um ponto, um momento, onde você é capaz de realmente fugir e ganhar distância daquele indivíduo ou, então, entrar em confronto. Nesse caso, apresentando, mais de forma imaginária, uma arma maior. Na verdade, essa arma maior seria apresentar uma resistência física, através do emprego de uma outra arma de fogo. Então, nós teremos aí, nesse caso, 3 alternativas: ou o indivíduo obedece, entrega aquilo que ele tem para salvaguardar a sua vida baseado no seu padrão de sucesso; ou ele obedece estrategicamente, buscando uma oportunidade para fugir e aumentar a distância daquele ponto de perigo daquela área que representa uma zona quente, que é o local onde está o criminoso ou ele, então, percebendo que a situação vai ser escalada, ele apresenta um enfrentamento. A questão é, quando você tem uma arma já apontada para você, tentar sacar uma arma que está encoberta, pode ser uma grande desvantagem para o policial, em especial. Nesse caso, o policial precisa observar uma janela de oportunidade ou então criar essa janela de oportunidade. Mais uma vez, o padrão de sucesso, ele vem à tona: se mesmo com uma arma apontada para a vítima, ela percebe que não fazer nada vai escalar a situação, que ela vai ser morta de qualquer jeito, então, nesse caso, é o que eu chamo também de “partir para o tudo ou nada”, ou seja, tentar sobreviver fazendo alguma coisa ou, tendo a alternativa, de não sobreviver, por não ter feito, nada.

ANFITRIÃO

Temos como padrão, no caso da abordagem por criminosos, a orientação para que não esbocemos reação. Analisando os conteúdos de suas manifestações nos livros e palestras, verificamos a sinalização de conduta um tanto quanto diversa, podem esclarecer tais sinalizações.

CONVIDADO

A indicação de nunca reagir, pregada pelas polícias, no Brasil, está incompleta, porque não oferece à vítima nenhuma outra alternativa, mesmo para aquelas circunstâncias onde uma escalada da força ou da violência pode ser empregada contra a vítima. Nesse sentido, é importante, também, que não haja a perspectiva do pensamento oposto, ou seja; de sempre reagir! Então, nunca e sempre, elas estão nas extremidades e, também, não oferecem alternativas para as pessoas. É importante que as vítimas, ou aquelas pessoas que se preocupam com a possibilidade de serem vítimas no futuro, elas entendam que é preciso ter alternativas e a condição de autodefesa permite que elas tenham várias alternativas. Por exemplo: a obediência é uma delas! Não fazer nada pode ser importante em determinadas circunstâncias, mas ela pode, por exemplo, “desescalar” a violência, especialmente naquelas condições de crimes domésticos ou crimes no trânsito, que começam apenas com um xingamento, um aborrecimento ou coisas dessa natureza. Elas podem também partir para a intimidação. Um exemplo: a pessoa está chegando em casa e percebe a presença de pessoas estranhas, 2 indivíduos, por exemplo, caminhando na calçada. Vamos imaginar que essas pessoas sejam, de fato, criminosos e estejam buscando uma oportunidade para abordar uma vítima potencial. Então, em vez de simplesmente passar direto, o indivíduo pode aplicar a alternativa da intimidação: ele pode baixar o vidro do automóvel e fazer contato, olho no olho, com esses indivíduos. Ele pode, também, pegar o seu telefone celular e de fato, ligar para a polícia através do 190 ou simular que está fazendo uma ligação enquanto olha para essas pessoas. O objetivo então, nesse caso, é mostrar que, aos olhos desses possíveis criminosos, que eles não vão ter mais a condição de pegar a vítima de surpresa, porque ela está, de certa forma, atenta. Ela está um passo à frente! Elas podem, então, fugir, como nós falamos no primeiro tópico sobre o padrão de sucesso, e ela pode, também, considerando a possibilidade da escalada da violência, partir então para o enfrentamento. O importante, talvez isso tenha uma questão histórica, porque me parece que na história do nosso país, o cidadão, ele tem a sua segurança sempre à mercê das forças de segurança pública, e não como um indivíduo capaz de realizar a sua própria salvaguarda. Nesse sentido, e o nosso tema trata dessa forma, tanto o Autodefesa quanto o livro do professor ONIVAN de que, em muitas situações, para o policial em especial, reagir é a melhor alternativa, considerando que, se ele for apenas uma vítima de um crime comum, uma espécie de um roubo, isso é uma coisa, mas, considerando a possibilidade desse policial ser revistado, o simples fato de parecer policial pode levá-lo a ser vítima de um homicídio.

ANFITRIÃO

No tocante aos policiais, preponderantemente, acreditam que a capacidade de defesa e neutralização da ameaça está ligada também à qualidade do equipamento por eles utilizados? Em que percentual o treinamento ou capacitação contínua influencia na margem de sucesso para que estes pacificadores sociais retornem vivos para casa?

CONVIDADO

A neutralização do agressor depende do ponto de impacto do projétil, da penetração que esse projeto produz no corpo e da largura desse ferimento. Mas, depende também, e fundamentalmente, do estado mental e emocional, desse agressor. Então, o equipamento e o treinamento para alcançar esses objetivos são preponderantes, porque o treinamento é uma forma de o policial obter experiência e se manter atualizado. De um lado, então, nós temos as armas, todas elas, e as munições, e quando eu me refiro a todas elas, eu me refiro também às armas menos letais, esses equipamentos, e de um lado os policiais. Então podemos entender que armas e munições e outros equipamentos se resumem, então, a essas ferramentas, mas, há um outro elemento, que é o policial, que é o ser humano que manipula esse equipamento para alcançar aqueles objetivos, se dá através desse treinamento. Tudo isso, o equipamento e treinamento, necessita de desenvolvimento, de muita pesquisa e, especialmente, de inovação. Acontece, CLARK, que o treinamento é o calcanhar de Aquiles, não só dos policiais, mas das instituições. Especialmente, porque são habilidades que, uma vez construídas, mas não treinadas, elas acabam adormecendo. O policial, então, tem essa capacidade, essa habilidade se deteriorando ao longo do tempo. Então, a gente pode entender que o treinamento passa pela questão da capacidade ou do condicionamento físico do policial, passa, também, sobre as técnicas de submissão e controle, que estão mais evidentes durante o curso de formação e, também, com relação aos aspectos do tiro propriamente dito. E como eu disse, o treino continua sendo uma grande dificuldade! Nós temos as dificuldades orçamentárias. Cada polícia tem a sua realidade. Nós temos uma necessidade estrutural que deve ser descentralizada. O que se vê hoje é uma centralização no aspecto da formação e do ensino do policial. Então, as necessidades de desenvolvimento e de inovação são mais difíceis quando o órgão que ensina, que forma, que treina esse policial, é muito distante ou centralizada. Seria necessário descentralizar isso daí! Há uma dificuldade de alocação do efetivo, uma vez que para o treinamento continuado do policial é necessário que ele deixe de realizar atividade propriamente dita para passar por esse procedimento. E, também, a visão de que o treino muitas vezes é um prêmio, quando isso não é verdade, porque o treinamento policial, para ele ser capaz de interagir com o público e interagir também com os agressores, numa condição de vida ou morte, ele faz parte do trabalho policial. É necessário, e há hoje em dia, muita ênfase no treino para o serviço, o que é importante, mas um pouco ainda de resistência ou uma, como eu diria, uma timidez no treinamento do policial para as situações de folga, para situações onde ele não está em serviço. Nesse caso, quando nós falamos em folga, necessariamente, nós estamos falando só de tiro, mas, de comportamento e de uma mentalidade preventiva, o que é uma grande negligência por parte dos policiais. Então, como eu digo no livro Sobrevivência Policial, quando o policial é formado e entregue à sua instituição e à sociedade para realizar o trabalho, ele, de alguma forma, deixado a própria sorte. É um momento em que ele tem, por conta própria, que buscar a manutenção do seu condicionamento físico ou então da sua condição no uso do armamento e do tiro. Então a gente precisa, trabalhando, quando possível...hoje se trabalha necessariamente apenas para o confronto. Então, no caso da salvaguarda policial, no momento em que ele está de folga, é fundamental que a gente trabalhe às questões de prevenção. Então, como eu disse, a ideia de que o aprendizado do policial, ele se dá exclusivamente nos cursos de formação, mas o desenvolvimento ocorre ao longo de toda a carreira desse policial.

ANFITRIÃO

A situação em que a pessoa se torna vítima da abordagem criminosa, seja ela de cunho patrimonial ou sexual, infere-se como altamente crítica, face ao potencial risco de morte. Acreditas que, para uma decisão crítica, reagir ou não, além de treinamento, equipamento ou meio material de defesa, o bem-estar psicológico é fator que influencia positivamente em sobrevivência e neutralização da ameaça?

CONVIDADO

Eu diria que esse bem-estar psicológico tem relação com a crença da possibilidade de, um dia, a pessoa se tornar uma vítima do crime da violência. Sem essa perspectiva, dessa possibilidade, a pessoa jamais vai assumir a responsabilidade pela própria segurança e vai depositar, então, essa responsabilidade nas costas da polícia que, infelizmente, não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Essa crença, ela é fundamental, porque ela vai criar uma nova mentalidade e essa nova mentalidade vai acabar influenciando um novo comportamento dessa pessoa. E esse novo comportamento vai ter influência na sequência, na oportunidade que o criminoso precisa para atuar. Então, a pessoa vai partir para as técnicas de prevenção e também do estado de alerta. Ela pode trabalhar até o treinamento mental, ou seja, visualizar crimes que foram cometidos contra outras pessoas para determinar qual o melhor curso de ação ou aquilo que ela faria, se estivesse vivenciando algo semelhante, no futuro. Então, até esse instante de prevenção, de estado de alerta e de treinamento mental, nada tem a ver com emprego de equipamentos ou armas de fogo, lâminas ou artes marciais. A pessoa que não está completamente confortável com a escalada nesse nível de força, pode trabalhar defesa até esse instante do estado de alerta para que ela possa ser capaz de, ao perceber o perigo se aproximando ou se desenhando uma situação de risco, poder escolher a opção de fuga que foi uma daquelas opções que nós tratamos logo lá no início.

ANFITRIÃO

Caríssimos, caminhando para o encerramento, repriso aqui os meus agradecimentos e, a vocês, com muita admiração, deixo este espaço para as suas manifestações finais, podendo inclusive, indicar como localizar e adquirir as tuas obras. Grande abraço e muito obrigado!

CONVIDADO

CLARK; é uma grande satisfação participar do seu programa. Fico feliz e desejo muito sucesso, tendo em vista que a gente já se conhece a 20 anos, trabalhando juntos, na Superintendência em Belo Horizonte, posteriormente na nossa academia de polícia e no seu programa, trazendo informação consistente e relevante sobre um tema que é caro pra todo mundo, que é o crime, a violência e como de alguma forma, minimizar o impacto que isso tem na nossa liberdade, na liberdade das nossas famílias. Para que os ouvintes possam adquirir os livros, o Autodefesa, Sobrevivência Policial e as coletâneas 1, 2 e 3, basta acessar o site do Clube de Autores, que é: www.clubedeautores.com.br e procurar lá, no campo pesquisa: HUMBERTO WENDLING ou, então, “sobrevivência” ou “autodefesa”, que o site vai conduzir aos links referentes à literatura. No mais, fica aqui o meu agradecimento e o meu abraço pelo serviço que você tem prestado até hoje. Até logo!

ANFITRIÃO

Honoráveis Ouvintes!

Este foi mais um episódio de Hextramuros Podcast!

Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião! Queres comentar sobre este ou os demais episódios? Acesse www.hextramuros podcast.com. Além de visualizar a todos os episódios, podes, inclusive, por áudio, tecer sugestões, críticas e também sinalizar intenção de apoiar ou patrocinar nossas publicações, preenchendo e enviando o formulário de contato. Será um prazer receber tua colaboração.

Pela tua audiência, muito obrigado e até a próxima!

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Washington Clark Santos

Produtor e Anfitrião.
Foi servidor público do estado de Minas Gerais entre 1984 e 1988, atuando como Soldado da Polícia Militar e Detetive da Polícia Civil.
Como Agente de Polícia Federal, foi lotado no Mato Grosso e em Minas Gerais, entre 1988 e 2005, ano em que tomou posse como Delegado de Polícia Federal, cargo no qual foi lotado em Mato Grosso - DELINST -, Distrito Federal - SEEC/ANP -, e MG.
Cedido ao Ministério da Justiça, foi Diretor da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS, de 2009 a 2011, Coordenador Geral de Inteligência Penitenciária, do Sistema Penitenciário Federal, de 2011 a 2013.
Atuou como Coordenador Geral de Tecnologia da Informação da PF, entre 2013 e 2015, ano em que retornou para a Superintendência Regional em Minas Gerais, se aposentando em fevereiro de 2016. No mesmo ano, iniciou jornada na Subsecretaria de Segurança Prisional, na SEAP/MG, onde permaneceu até janeiro de 2019, ano em que assumiu a Diretoria de Inteligência Penitenciária do DEPEN/MJSP. De novembro de 2020 a setembro de 2022, cumpriu missão na Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, no Ministério da Economia e, posteriormente, no Ministério do Trabalho e Previdência.
A partir de janeiro de 2023, atua na iniciativa privada, como consultor e assessor empresarial, nos segmentos de Inteligência, Segurança Pública e Tecnologia.