Episode 11

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Published on:

23rd Sep 2022

Episódio 007 - Autodefesa e sobrevivência policial - Parte II - Cel. PMPB ONIVAN ELIAS DE OLIVEIRA.



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Transcript

ANFITRIÃO:

Honoráveis Ouvintes!

Sejam muito bem-vindos à segunda parte do episódio 007 do Hextramuros Podcast!

Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião e, conforme prometido, hoje, os conduzirei em uma conversa com o Coronel da Polícia Militar da Paraíba, ONIVAN ELIAS, incansável pesquisador e autor de obras que abordam a vitimização de policiais, tão bem identificados por ele como “Pacificadores Sociais”.

Na sequência do tema “Autodefesa Contra o Crime e Sobrevivência Policial”, trará ele, aqui, certeiros esclarecimentos, contidos na obra de sua coautoria: “É Um Assalto! E Se Eu Reagir? Um Guia de Sobrevivência”.

ANFITRIÃO:

Coronel ONIVAN; agradecendo a sua disponibilidade e interesse em participar conosco deste episódio e, seguindo o protocolo do nosso podcast, peço que inicialmente se apresente e, de imediato, nos contextualize acerca do livro intitulado “É Um Assalto? E Se Eu Reagir? Um Guia de Sobrevivência”.

CONVIDADO:

Ingressei na corporação em:

ANFITRIÃO:

Coronel, pela tua vasta experiência, o conhecimento necessário para que as pessoas não se tornem vítimas fatais se fundamenta tanto na prevenção quanto na defesa, durante a perpetração da violência? Por quê?

CONVIDADO:

Tanto no nosso workshop de proteção pessoal, quanto no próprio livro “É Um Assalto! E Seu Reagir? Um Guia De Sobrevivência”, nós trabalhamos a conduta da vítima em 3 momentos: antes do fato propriamente dito, ou seja, da abordagem criminosa; durante a abordagem criminosa e; pós a abordagem criminosa.

Nós investimos bastante na prevenção, na conduta proativa, na conduta preventiva e no que nós chamamos de leitura de cenário, ou seja: a vítima, por exemplo, antes de entrar no seu carro, estando em uma loja, em um shopping, saindo da sua residência, saindo de algum prédio, enfim, ele passe a observar em volta do seu carro, antes da entrada. Da mesma forma, ao chegar na sua, ao chegar no seu edifício, antes de entrar na garagem, dá uma observada se não tem pessoas estranhas nas proximidades. Então, isso é o que nós chamamos de conduta proativa, conduta preventiva, leitura de cenário e é fundamental a conduta, uma vez no momento da abordagem, no momento inicial, que a vítima evite ao máximo fazer movimentos bruscos, porque, na cabeça do criminoso, esse movimento brusco, abrupto, pode ser interpretado como uma ação de agressão. E aí, o criminoso, na sua mente de criminoso, vai buscar se defender. Como ele está, em geral, com uma arma, uma arma de fogo ou uma faca, ele poderá ocasionar uma lesão ou, até mesmo, a morte da vítima. Então, aqui no nosso workshop, nós trabalhamos fortemente a prevenção, a conduta da vítima durante o tempo que estiver, infelizmente, sob o domínio do criminoso para - o principal objetivo nosso: voltar vivo para casa! E, se para voltar vivo para casa, você tenha que adotar uma conduta, vamos colocar, passiva contemplativa, ok! Se para voltar vivo para casa, você tem que reagir, entende que deve reagir, ok! Para nós, o que importa, o que interessa, é que a vítima sobreviva, independente qual o método que ela vai, no seu cenário em particular, entender que é o mais adequado. Essa é a nossa missão: Voltar vivo para casa!

ANFITRIÃO:

Coronel, temos como padrão, no caso da ocorrência de abordagem cometida por criminosos, a orientação para que não esbocemos reação. Analisando os conteúdos de suas manifestações nos livros e palestras, verificamos a sinalização de conduta diversa. Podes esclarecer tais sinalizações?

CONVIDADO:

da Constituição Federal de:

ANFITRIÃO:

Coronel, no tocante aos policiais, preponderantemente, acreditas que a capacidade de defesa e neutralização da ameaça está ligada também a qualidade do equipamento por eles utilizados? Em que percentual o treinamento ou capacitação contínua influencia na margem de sucesso para que estes pacificadores sociais retornem vivos para a casa?

CONVIDADO:

Basta considerar que, lá em:

ANFITRIÃO:

Coronel Onivan; acreditas que, à medida em que o estado melhor investe em equipamentos, estrutura, qualificação e condições de trabalho, menor a mortalidade em razão da atividade profissional? Tens exemplos de boas práticas nesse sentido? E quais as suas fontes para tais considerações?

CONVIDADO:

dade, em todos os anos, desde:

ANFITRIÃO:

Mestre Onivan; caminhando para o encerramento, repriso aqui os meus agradecimentos e a minha admiração! E coloco esse espaço à sua disposição, para suas manifestações finais, indicando, inclusive, a forma para localizar e adquirir as obras de tua autoria. Grande abraço e muito obrigado!

CONVIDADO:

.:

ANFITRIÃO:

Honoráveis Ouvintes!

Este foi mais um episódio do Hextramuros Podcast!

Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião.

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Pela tua audiência, muito obrigado e até a próxima!

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About the Podcast

Hextramuros Podcast
Vozes conectando propósitos, valores e soluções.
Ambiente para narrativas, diálogos e entrevistas com operadores, pensadores e gestores de instituições de segurança pública, no intuito de estabelecer e/ou ampliar a conexão com os fornecedores de soluções, produtos e serviços direcionados à área.
Trata-se, também, de espaço em que este subscritor, lastreado na vivência profissional e experiência amealhada nas jornadas no serviço público, busca conduzir (re)encontros, promover ideias e construir cenários para a aproximação entre a academia, a indústria e as forças de segurança.

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Washington Clark Santos

Produtor e Anfitrião.
Foi servidor público do estado de Minas Gerais entre 1984 e 1988, atuando como Soldado da Polícia Militar e Detetive da Polícia Civil.
Como Agente de Polícia Federal, foi lotado no Mato Grosso e em Minas Gerais, entre 1988 e 2005, ano em que tomou posse como Delegado de Polícia Federal, cargo no qual foi lotado em Mato Grosso - DELINST -, Distrito Federal - SEEC/ANP -, e MG.
Cedido ao Ministério da Justiça, foi Diretor da Penitenciária Federal de Campo Grande/MS, de 2009 a 2011, Coordenador Geral de Inteligência Penitenciária, do Sistema Penitenciário Federal, de 2011 a 2013.
Atuou como Coordenador Geral de Tecnologia da Informação da PF, entre 2013 e 2015, ano em que retornou para a Superintendência Regional em Minas Gerais, se aposentando em fevereiro de 2016. No mesmo ano, iniciou jornada na Subsecretaria de Segurança Prisional, na SEAP/MG, onde permaneceu até janeiro de 2019, ano em que assumiu a Diretoria de Inteligência Penitenciária do DEPEN/MJSP. De novembro de 2020 a setembro de 2022, cumpriu missão na Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, no Ministério da Economia e, posteriormente, no Ministério do Trabalho e Previdência.
A partir de janeiro de 2023, atua na iniciativa privada, como consultor e assessor empresarial, nos segmentos de Inteligência, Segurança Pública e Tecnologia.