PERFIL CRIMINAL GEOGRÁFICO E INVESTIGAÇÃO DE CRIMES VIOLENTOS NO BRASIL
Neste conteúdo, exploramos uma técnica de investigação que combina criminologia, comportamento humano e análise geográfica para enfrentar os crimes violentos no Brasil. O Perfil Criminal Geográfico é um método que busca identificar padrões de deslocamento e comportamento dos criminosos por meio do lugar da ocorrência dos crimes. Para aprofundar esse tema, vamos conversar com um dos autores do estudo “Perfil Criminal Geográfico: Novas Perspectivas Comportamentais para Investigação de Crimes Violentos no Brasil”, DENIS VICTOR LINO, Mestre em Psicologia Jurídica e Investigação Criminal, com o qual vamos entender como essa técnica funciona, quais os desafios para sua implementação e os avanços dessa tecnologia no Brasil.
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Transcript
Honoráveis Ouvintes, sejam muito bem-vindos a mais um episódio do Hextramuros! Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião! No episódio de hoje, abordaremos uma técnica de investigação que combina criminologia, comportamento humano e análise geográfica para enfrentar os crimes violentos no Brasil. Estamos falando do perfil criminal geográfico, um método que busca identificar padrões de deslocamento e comportamento dos criminosos por meio do lugar da ocorrência dos crimes. Para aprofundar esse tema, vamos conversar com um dos autores do estudo “Perfil Criminal Geográfico: novas perspectivas comportamentais para investigação de crimes violentos no Brasil”, Denis Victor Lino, Mestre em Psicologia Jurídica e Investigação Criminal. Nosso convidado irá nos ajudar a entender como essa técnica funciona, quais os desafios para sua implementação e os avanços dessa tecnologia no Brasil. Na satisfação de recebê-lo em nosso canal, Dr. Denis, dou-lhe as boas-vindas, agradecendo por você ter aceitado o convite para participar deste conteúdo. Pedindo que se apresente, inicio perguntando sobre quais foram os principais fatores que o motivaram a explorar o perfil criminal geográfico no contexto brasileiro:
CONVIDADO:Primeiramente, agradecer o convite para participar aqui, falando um pouco do meu trabalho. É sempre uma satisfação! Sou formado em Psicologia, tenho Especialização em Psicologia Jurídica e Investigação Criminal, tenho Mestrado em Psicologia Forense Investigativa e atualmente estou concluindo meu Doutorado em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco. Eu entrei em Psicologia querendo trabalhar nessa parte, voltada à psicologia aplicada à investigação, uma área que a gente chama de Psicologia Investigativa. Essa é a área que sempre me atraiu e foi por aí que eu fui construindo o meu currículo, a minha carreira enquanto psicólogo investigativo. E uma das possibilidades de atuação de psicólogo investigativo é através da elaboração do perfil criminal geográfico. É algo que desde a década de 80 vem sendo estudado, aplicado de formas diferentes em alguns países, principalmente Reino Unido, alguns outros países europeus e um pouco, também, nos Estados Unidos. E aí, quando a gente vai estudar sobre o assunto, você vê muito falar-se sobre isso em outras realidades, em outras culturas, em outros países. E a pergunta que ficava era: “será que isso se aplica aqui no Brasil?” “Como é que isso se aplica aqui?” “O que é que a gente consegue trazer?” “O que é que a gente precisa construir nosso?” Então foi aí que me motivou a entender como é que se dá esse perfil criminal geográfico no Brasil e de que forma a gente consegue utilizar técnicas que já são, de alguma forma, consolidadas e bem aceitas em outros países para o contexto brasileiro, para auxiliar com a investigação.
ANFITRIÃO:Podes destacar os maiores desafios enfrentados para aplicar o perfil criminal geográfico na investigação de crimes violentos no Brasil, considerando a realidade de infraestrutura e desigualdade social em nosso país?
CONVIDADO:Quando a gente fala dos principais desafios para aplicação dessas novas técnicas - e estou colocando aqui perfil criminal geográfico e outras baseadas na análise de comportamento dos indivíduos -, um dos primeiros pontos que a gente encontra como obstáculo é a questão de capacitação e conhecimento mesmo! É uma área pouco conhecida! Então, se você tem poucas pessoas estudando, trabalhando, pesquisando, identificando formas que dá certo, que dá errado, que precisa ser alterado, a gente tem uma dificuldade de desenvolvimento da área em si! Então, eu diria que o primeiro obstáculo que a gente tem para aplicação efetiva e eficaz desse tipo de técnica na investigação no Brasil é as pessoas saberem, as pessoas tanto no âmbito acadêmico quanto no âmbito da prática em si. Quando a gente entra nas questões que você perguntou, a questão da infraestrutura e desigualdade social no país. Infraestrutura, eu imagino que você esteja querendo saber um pouco da questão da própria polícia, se a gente tem policiais suficientes para fazer isso, instrumentos suficientes para fazer isso. Então, sim, isso acaba sendo um empecilho, porque para se trabalhar com esse tipo de prática, você precisa ter um treinamento capacitado para que as pessoas entendam a teoria por trás do funcionamento. Porque não é só uma questão quantitativa de colocar números e imagens ou pontos no mapa e a partir daí o algoritmo faz um resultado que você usa ele, porque senão não precisaria nem de pessoas capacitadas, só de alguém que conseguisse ler e apontar no mapa onde é que está aquele endereço. Existe também uma análise qualitativa que é feita pelo perfilador criminal geográfico, que para isso demanda conhecimentos! Conhecimentos que estão em constante atualização. Desde a década de mil novecentos e trinta, a gente tem pesquisas sobre o assunto, que sempre vão surgindo novas informações que ajudam a gente, de uma melhor forma, conseguir apontar onde é essa provável área de residência do ofensor, que é o ponto principal do perfil criminal geográfico! E quando você fala desigualdade social, eu penso na diferença que existe entre a realidade do Brasil e dos outros países que já vem estudando e aplicando o perfil criminal geográfico. A realidade do Brasil é bem diferente da Inglaterra, da Espanha, da Alemanha, da Holanda, dos Estados Unidos, e isso deve ser levado em consideração! Até o momento, que eu tenho conhecimento, só existem quatro estudos no Brasil sobre essa movimentação geográfica dos ofensores, partindo da perspectiva do perfil criminal geográfico! O que a gente viu é que, apesar de seguirem as mesmas bases teóricas, como, por exemplo, o fato que ofensores viajam distâncias curtas para cometer os seus crimes, a qualidade, digamos assim, do dado é diferente. A qualidade é uma questão do resultado! Enquanto alguns criminosos nos Estados Unidos vão viajar oito quilômetros em média para cometer um assassinato, aqui no Brasil a gente está falando de uma média de dois quilômetros. São quatro vezes menos do que é encontrado em outros países! A gente precisa criar conhecimento dentro da nossa própria realidade, da nossa própria cultura, para que possa ser mais aplicável dentro do nosso contexto brasileiro, que levem em conta, por exemplo, a questão da desigualdade social, do fato de que a gente vive ainda essa briga, essa guerra contra o tráfico de drogas e que isso impacta a questão de criminalidade! A gente tem bairros que as pessoas se locomovem até eles para cometer alguns crimes, seja de homicídio, seja de roubo, de assalto, que isso é movimentação geográfica e isso é perfil criminal geográfico! A gente precisa entender como se dá essa realidade no Brasil para poder aplicar de uma maneira mais eficaz e mais certeira! Mais precisa!
ANFITRIÃO:O estudo menciona o uso de tecnologias como sistemas de informação geográfica. Percebes avanços significativos na adoção dessas ferramentas pela segurança pública brasileira?
CONVIDADO:Com relação a essa pergunta do GIS - Geografich information Systems - Sistemas de Informação Geográfica, eu não conheço em profundidade como tem sido a utilização delas por parte da segurança pública. Eu sei que existem alguns profissionais, inclusive dentro da Polícia Militar, que trabalham com essa tecnologia para a identificação dos chamados “hotspots”, que são as áreas de calor onde existe mais criminalidade e que, portanto, se beneficiaria de um policiamento ostensivo naquela região. Mas aí entram outras questões também sobre: “será que essa é a melhor maneira?”, “porque será que, quando você coloca a polícia ostensiva ali, esse “hotspot” se move para o outro canto?”. Então, você está meio que enxugando gelo! E eu não sei se isso também é uma prática geral das polícias militares nos estados brasileiros, ou se é apenas dentro da minha bolha, dos profissionais que eu conheço, que se interessam pela área e que tem até formação superior de mestrado, doutorado, fazer essa utilização.
ANFITRIÃO:Em sua visão, como o perfil criminal geográfico tem contribuído para a resolução de crimes violentos em comparação com métodos investigativos tradicionais?
CONVIDADO:Quando a gente fala de perfil criminal geográfico, ele não se difere de métodos investigativos tradicionais. Mas, quando a gente fala de perfil criminal, perfil criminal geográfico, autópsia psicológica, que são todas técnicas dentro da psicologia aplicada à investigação, a gente está falando de algo que vai somar à investigação tradicional. Você já tem um modelo de investigação, com algumas técnicas, algumas possibilidades, algumas perícias que podem ser feitas. Então, o perfil criminal geográfico seria mais uma dessas possibilidades para trazer uma maior celeridade e com que a investigação pudesse ser resolvida mais rápido e com menos recursos financeiros e humanos. A ideia do perfil criminal geográfico é mostrar, de uma maneira baseada em evidências científicas, aonde é que a polícia deve direcionar seus esforços. Vamos supor que a gente tem um caso de estupro em série que está acontecendo na cidade e a polícia tem alguns suspeitos ou não tem nenhum suspeito e ela precisa, de alguma forma, investigar, saber quem é essa pessoa, qual desses suspeitos é quem cometeu o crime, se está naquela linha de suspeitos. Mas, há uma limitação no Brasil e no mundo todo sobre a quantidade de profissionais e de recursos que existe na polícia que possa investigar todos eles. Tem 15 suspeitos, 20 suspeitos para averiguar e a gente não tem tempo hábil para poder investigar a fundo cada um deles! O perfil criminal geográfico entra como uma forma de direcionar a investigação, dizendo: “provavelmente, de acordo COMO esses crimes foram cometidos e ONDE esses crimes foram cometidos, esse indivíduo tem uma base de operações, que a gente vai chamar, nessa região, “X”. Então, dá ali uma área geográfica de alguns metros ou quilômetros quadrados e a polícia, então, poderia a partir disso direcionar sua investigação para aquele momento, para aquele local, seja dando prioridade a investigar primeiro os suspeitos que moram na região e, se de fato não forem eles, mover, então, para os outros suspeitos, seja de direcionar as ações de busca de testemunhas, busca de informações naquela região, ou às vezes até mesmo para aplicação e coleta de DNA. Teve um caso, se eu não me engano foi em Israel, que estava acontecendo justamente isso; uma sequência de estupros e depois estupros seguidos de morte, que havia aí a DNA do suspeito em mais de um desses crimes. Então a gente tinha DNA que poderia ser utilizado para comparar com os suspeitos, só que não se tinha nenhum suspeito, na verdade! Não se tinha informação nenhuma sobre quem seria esse indivíduo. Então, poderia ser, de maneira muito ampla, qualquer pessoa que morasse ali no país ou na cidade. A gente estava falando de milhões de pessoas possíveis! Só ficou um perfil criminal geográfico e o que eles fizeram foi reduzir, afunilar essa área onde esse sujeito poderia residir. Ao invés de fazer milhares ou dezenas de milhares de testes de DNA, que era o que estava previsto dentro da investigação, antes mesmo de chegar, se não me engano, em 1.000, era 700 e tanto, chegou-se ao DNA do suspeito que foi preso, identificado como sendo aquele que cometeu o crime. A partir da utilização do perfil criminal geográfico, você direciona a investigação para um ponto, para uma área geográfica, não dizendo “está aqui 100%”, mas, é muito mais provável que ele esteja aqui e, aí, a gente consegue diminuir o gasto da polícia, tanto em tempo quanto de recursos para a sua investigação.
ANFITRIÃO:Você acredita que a formação dos agentes de segurança pública está acompanhando a evolução tecnológica necessária para a aplicação eficiente do perfil criminal geográfico?
CONVIDADO:Eu acho que o primeiro desafio que a gente tem é a questão do conhecimento e da capacitação! Então, não acho que está acompanhando, mas também não é algo que é extremamente corriqueiro. Em canto nenhum, digamos assim, até onde eu tenho conhecimento, existe essa capacitação dos agentes de segurança pública. O que costuma acontecer é ter para aquele estado, para aquele distrito, para aquela jurisdição, dependendo de cada país, um, dois, três, quatro, cinco profissionais especialistas naquele assunto! O trabalho deles é voltado especificamente a isso. Então, a gente teria como se fossem peritos em perfilamento criminal geográfico para conseguir fazer isso e darem conta de todos os casos que poderiam se beneficiar. Ao mesmo tempo que a gente não tem no Brasil uma formação de vários agentes de segurança pública, isso na minha visão também não é necessário! Eles poderiam ter uma noção, um entendimento que por vezes é passado, dependendo da capacitação, da formação inicial desses profissionais. Mas o que a gente poderia ter seriam profissionais extremamente especializados nisso, para fazer esse tipo de trabalho. E nesse sentido, sim, eu defendo que poderia ser um benefício, mas que eu desconheço a existência deles aqui, a nível Brasil. Sei de alguns colegas que trabalham, por exemplo, na Polícia Militar, que são psicólogos e que trabalham na polícia que, de alguma forma, utiliza isso no seu dia a dia, mas não é uma função, um cargo específico para isso, ou que estivesse bem claro, dentro das atribuições da função que seria esse trabalho, e eu acho que isso seria uma forma de beneficiar, você ter aquele profissional cujo trabalho especificamente envolve essa construção de perfil criminal e de perfil criminal geográfico, que são duas coisas diferentes! Perfil criminal é o levantamento das prováveis características do indivíduo, características biológicas, psicológicas e sociais, e o geográfico é especificamente sobre a área que essa pessoa pode vir a residir.
ANFITRIÃO:Há exemplos recentes ou casos de sucesso em que o perfil criminal geográfico tenha desempenhado um papel crucial na identificação ou captura de criminosos no Brasil?
CONVIDADO:A gente não tem essa junção, esse emprego, esse indivíduo que fica majoritariamente fazendo o perfil criminal geográfico. Então, eu não sei de casos no Brasil em que teve esse resultado, como você comentou, um papel crucial na identificação ou captura. Eu sei de situações e casos específicos em que colegas utilizaram isso, mas não de uma maneira tão oficial, digamos assim. Até mesmo ali naquele caso do Lázaro, que aconteceu alguns anos atrás, havia muita discussão com relação a essa movimentação geográfica dele, dessa análise de por onde ele passava, do conhecimento da região, e tudo isso é perfil criminal geográfico. Mas que ali o objetivo não fosse identificar onde ele residia, a ideia era saber como ele tinha conhecimento dessa região e onde ele poderia continuar sua expansão geográfica da área onde ele iria cometer os seus crimes. Eu, particularmente, já tive a oportunidade de trabalhar com isso em alguns casos individuais. Então, apesar de poder indicar mais ou menos a distância que o indivíduo percorreu até o local do crime, caso de homicídio, eu sei que o caso foi resolvido, mas eu não sei dizer até que ponto o perfil criminal, já, teve esse papel judicial. Com certeza, ele se encaixava! Estava dentro do esperado, porque, se não me engano, a gente indicou que ele moraria perto, cerca de um quilômetro de onde o homicídio havia sido realizado. E aí, durante a investigação, tinha um dos suspeitos que de fato morava ali, a poucos metros, a pouco mais de 100 metros da casa da pessoa. Não quer dizer e, aí é que é o ponto, que foi o perfil criminal geográfico que apontou para essa pessoa, mas que, o que foi feito enquanto perfil criminal geográfico “bateu” com o indivíduo que foi ali indiciado pela polícia civil! Recentemente também, agora em dois mil e três, um caso não tão recente, mas assim, eu tive a oportunidade de fazer também o perfil criminal geográfico no “Caso Evandro”, que é aquele caso de Curitiba, em que foi uma criança que desapareceu e foi encontrada alguns dias depois com alguns órgãos e partes do corpo que estavam faltantes. E no trabalho do Ivan Mizanzuk, que é o jornalista responsável pelo podcast do “Projeto Humanos”, do Caso Evandro e do documentário e do livro, ele identificou, talvez, outros dois casos que tenham sido cometidos pela mesma pessoa! Então, a partir do momento que a gente tem mais de dois crimes, é que a gente consegue usar mais adequadamente o perfil criminal geográfico. Como a gente tinha a suspeita de três crimes, eu fiz esse relatório de perfil criminal geográfico indicando a provável área de residência ou trabalho desse indivíduo. Mas é um caso da década de 90, que até hoje a gente não tem, também, solução! A gente tem alguns trabalhos mais pontuais e digamos assim escondidos, até porque em segredos de justiça, investigação policial, nem sempre a gente tem essa divulgação, mas muito disso se dá por conta da falta do profissional em realizar essa prática. A gente tem no Brasil assassinos em série, estupradores em série, arrombadores em série que poderiam se beneficiar com essa prática, mas que porque a gente não tem esse conhecimento, essa capacitação e esse profissional, a gente está perdendo a oportunidade de melhorar a investigação.
ANFITRIÃO:Quais são os próximos passos que você considera essenciais para consolidar o perfil criminal geográfico como uma prática investigativa amplamente adotada no Brasil?
CONVIDADO:Isso vai muito ao encontro do que eu venho apontando aqui. A gente precisa tornar mais conhecido essa perspectiva, essa possibilidade, aqui no Brasil. A gente precisa ter mais pessoas interessadas, conhecendo o assunto, estudando o assunto. Estudando como que isso se aplica no Brasil para, obviamente, a partir disso a gente ter uma aplicação prática dele. A gente se beneficiaria de ter dentro das atribuições de algum perito criminal, dessa maneira mais generalista, a capacitação e a utilização disso, de investir em softwares, programas de computador que já existem, com a intenção justamente de fazer esse perfil criminal geográfico facilitar, tornar mais técnico o trabalho da pessoa. Enquanto perspectiva futura, se você me perguntar o meu desejo nesse sentido, seria que a gente conseguisse ter mais visibilidade, ter mais pessoas estudando e pesquisando esse assunto. A gente ter também um profissional especialista nisso, em pelo menos cada estado, que pudesse pegar os casos de criminosos em séries para aplicar o perfil criminal geográfico e fazer com que a investigação fosse mais rápida, fosse mais eficaz e eficiente, a partir da utilização de ciências.
ANFITRIÃO:Caminhando para o final de nossa conversa, repriso os meus agradecimentos por compartilhares conosco estes esclarecimentos e desejo muito sucesso em sua jornada! Deixo este espaço para suas considerações finais. Grande abraço!
CONVIDADO:Obrigado pelo convite! Obrigado pelas perguntas! Espero que tenha conseguido respondê-las como esperado por você, pelos ouvintes, e deixar aqui também um convite: eu falei, acho que a gente tem esse dever de divulgação e como parte da divulgação, eu convido todo mundo a baixarem o artigo que foi mencionado lá no início. Ela é gratuita! Então, você pode só pesquisar pelo título, na internet você encontra! Eu também tenho um Instagram profissional, que é o @prof.denis.lino! Lá, vocês podem acompanhar o meu trabalho, divulgação desse tipo de conteúdo. Eu também tenho dois livros que são dentro dessa grande área da psicologia investigativa: um é o “Criminal Profile - Perfil Criminal”, e o outro é “Psicologia Investigativa - Teoria e Prática”. Quem se interessa pela área, são dois pontos de partida para conseguir conhecer, quem sabe, trazer essa técnica e a psicologia para dentro da investigação no Brasil. Até mais, pessoal!
ANFITRIÃO:Honoráveis Ouvintes! Este foi mais um episódio do Hextramuros! Sou Washington Clark dos Santos, seu anfitrião! No conteúdo de hoje, conversei com Denis Victor Lino, Mestre em Psicologia Jurídica e Investigação Criminal, o qual, juntamente com Lucas Matsunaga, publicou o estudo aqui abordado, “Perfil Criminal Geográfico - Novas Perspectivas Comportamentais para a Investigação de Crimes Violentos no Brasil”. Acesse nosso website! Saiba mais sobre este conteúdo e compartilhe nosso propósito! Será um prazer ter a sua colaboração! Pela sua audiência, muito obrigado e até a próxima!